Alice no País das Maravilhas 2 e mais fábulas em 3D

Diante do sucesso de “Alice no País das Maravilhas”, de Tim Burton, segundo filme 3D mais lucrativo de Hollywood e segunda maior bilheteria da Disney em todos os tempos, o estúdio anunciou que pretende investir em novas adaptações em 3D de obras clássicas da literatura juvenil, que no passado representaram o padrão de animação do estúdio.


Segundo a revista Variety, o presidente dos estúdios Disney, Rich Ross, tem planos para uma continuação de “Alice no País das Maravilhas”, um filme sobre o “O Mágico de Oz” e adaptações com atores de “Cinderela” e “A Bela e a Fera”. A Disney também está produzindo “Malévola”, que vai contar uma versão de “A Bela Adormecida” pela ótica da Bruxa e deve ser dirigido por Tim Burton.


O filme sobre o mundo de Oz será um prólogo produzido por Joe Roth, que trabalhou em “Alice no País das Maravilhas”. A adaptação terá o nome de “The Great Powerful” e focará na história do Mágico antes de Dorothy chegar em Oz. Para o novo “A Bela e a Fera”, baseado no desenho que fez história em 1991 ao ser indicado ao Oscar de Melhor Filme, o estúdio já convocou os compositores Alan Menken (“A Pequena Sereia” e “Encantada”) e Tim Rice (“O Rei Leão”) para comporem canções inéditas. Os dois trabalharam juntos em “Aladdin”. Finalmente, a idéia da nova “Cinderela” foi criada pela roteirista Aline Brosh McKenna (“O Diabo Veste Prada”, “Vestida para Casar”) e será produzida por Simon Kinberg (produtor e roteirista de “Sr. e Sra. Smith”).


Falando em Alice a versão do Tim Burton para Alice fez tanto sucesso nos cinemas que vai ser adaptada para a Broadway.O musical se chamará Wonderland: A New Alice, e será inteiramente baseado no filme. Ou seja, aquele esplendor visual, os cenários, os figurinos (baba), as maquiagens, tudo, será reproduzido no palco. A previsão de estreia é para 21 de março de 2011.Ainda não foram anunciados os atores que interpretarão no teatro os personagens imortalizados no cinema pelo Johnny Depp, Helena Bonham Carter e Mia Wasikowska, mas né? tem que ser gente de peso, porque é uma responsa.

O filme arrecadou mais de R$ 1 bilhão de dólares ao redor do mundo todo, e os produtores querem continuar lucrando em cima da marca Tim Burton’s Alice, já que a peça rende outros produtos, como discos com a trilha sonora.